terça-feira, 14 de julho de 2020

Resenha - Longe da árvore - Andrew Solomon

Oi, beautymores! Tudo bem? 

Toda semana eu fico sempre pensando no que dividir com vocês, confesso que é bem complicado escolher apenas uma única dica por semana. Pensei em resenhar um dos livros que terminei semana passada mas achei melhor ainda hehe 

Resolvi dividir com vocês o grande desafio com vocês, comecei a ler o livro Longe da Árvore do  Andrew Solomon. Digo desafio, pois, este livro tem mais de mil páginas, então passarei alguns meses mergulhada nessa leitura, mas antes mesmo de terminar já queria indicar, pois a temática é incrível. 
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1R_TMKPwlagRaZ_-wIy_eGvZl-sZJqs05

Esse autor, é um jornalista que tem até mesmo outro livro publicado que aborda depressão, mas não é de sobre essa temática que falaremos hoje. 

Então, vamos lá: Longe da Árvore é um livro que busca falar sobre identidade e das relações sobre pais e filhos, o autor, entrevistou várias famílias diferentes para retratar como é para os pais e para os filhos também, ser tão diferentes um dos outros. Logo nas primeiras páginas o autor vem falando dos tipos diferentes de identidade que existe e elas são as: horizontais e verticais, não vou falar delas agora pois esse é um conteúdo para uma resenha em específico. 

Hoje quero falar da temática geral e deixar alguns link de entrevistas com o autor para despertar a curiosidade e quem sabe fazer com que vocês também topem esse desafio de ler esse livro RIQUÍSSIMO.

Pois, voltemos, o intuito do livro é mostrar que os filhos não são exatamente uma extensão de seus pais e como as "anomalias" e outros traços que formam nossas identidades e para isso o autor vai entrevistar famílias onde pais têm filhos autistas, esquizofrênicos, surdos, criminosos, anões, frutos de estupro e por aí vai..

É um livro que celebra as diferenças, aceitação, individualidade mas acima de tudo amor e rompimento de expectativas, inclusive, uma das coisas que me chamou muito a atenção é de como o autor fala que escrever este livro foi um processo de cura para ele, que depois de tantas entrevistas ele conseguiu ver e perdoar seus pais, pois nosso autor é gay, e ele conta como isso também faz parte da identidade de quem ele é. 

Enfim, vou deixar aqui um trechinho do livro e depois colocar os LINKS para vocês:

“As crianças que descrevo aqui têm condições horizontais que são estranhas a seus pais. Elas são surdas ou anãs; têm síndrome de Down, autismo, esquizofrenia, ou múltiplas deficiências graves; são prodígios; são pessoas concebidas por estupro ou que cometem crimes; são transexuais. O desgastado ditado diz que a maçã não cai longe da árvore, o que significa que uma criança se assemelha a seus progenitores; essas crianças são maçãs que caíram em outro lugar — algumas, um par de pomares de distância, outras, do outro lado do mundo. No entanto, miríades de famílias aprendem a tolerar, aceitar e, por fim, celebrar crianças que não são o que elas originalmente tinham em mente. Esse processo de transformação é com frequência facilitado e, às vezes, confundido por políticas de identidade e progressos médicos que se infiltraram nas famílias em um grau que seria inconcebível há vinte anos.” (p. 16)

LINKS:


Sério gente, peguem logo o caderninho para anotar tanta coisa importante que esse homem vai dizer. Ainda não terminei nem o primeiro capítulo deste livro direito e já virei tantas chaves na minha mente, por isso queria compartilhar logo com vocês antes mesmo de acabar a leitura, é um livro que nos faz ter mais empatia, tanto conosco como com nossa família. 
 

E aí? Gostaram? Pensando em encarar esse desafio também?

E detalhe, gente, tem um documentário sobre esse livro, SIIIM, eu tô super hiper focada nesta temática, este é um livro que nos ajudar a construir pontes e acho que isto é uma das coisas que estamos precisando bastante nestes tempos. Logo logo, devo tá trazendo muito mais reflexões sobre esse livro.

Cheiro grande, 

Nathypintoo

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